terça-feira, 13 de abril de 2010

O pai e a madrasta são dignos de pena e de ajuda

São humanos desnorteados e confusos

Precisam de Amor e Compaixão

A raiva e os insultos só aumentam o maligno

Dói no peito ouvir os "Bem feito! Cadeia nada, tem é que matar!"

"Vão pro inferno seus assassinos!" gritam os cidadãos

Na porta do tribunal, no mundo virtual

A raiva predomina sobre a solidariedade

Não somos inimigos, somos irmãos!

Aquele que comete um crime é necessitado

De instrução, de correção e de aprendizado

Mas o que vimos ao vivo no horário nobre?

O espetáculo da dor, o torturar da vida e da morte alheia

Ignorância e Imundície que serão lavadas pela água corrente

Das lágrimas do sofrimento

Porque só o Pai dá o verdadeiro veredicto do julgamento

Peçamos juntos que descanse em paz a alma que partiu cedo.

Ninguém está só, ninguém é abandonado

Seja qual for, ou tenha sido seu "pecado"

Somos como crianças que ainda não aprenderam a contar

"Bem aventurados aqueles que sofrem, porque deles é o Reino dos Céus."


Nenhum comentário:

Postar um comentário